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  • Que as pessoas percebam que são fodas!

    tô energizado!
    internamente as imagens que surgem são de mim surfando uma onda azulado em um dia ensolarado, conversando com os locais feras em surf e rindo enquanto compartilhamos experiências.

    longe da li em uma vila na ásia, um sularemicano aprende sobre o convívio em natureza pela boca de próprios moradores que estão a sua volta felizes em mostrar para um turista as coisas incríveis daquele pedaço do mundo

    logo apareço chegando na casa de minha mãe e toda a família está reunida conversando, cada um contando as experência que tiveram naquele ano e o que aprenderam

    um mendigo é mendigo porque acredita na mendicância (whaaat? sim…) tal qual um filósofo grego séculos atrás. Pessoas o visitam para com ele aprender essa forma de pensar.

    A vida é vista pelos olhos da experimentação, curiosidade e deleito.
    wow!

  • Há problema em ter problema?

    Há problema em ter problema?

    Será que o problema é realmente um problema?

    Uma pessoa antes, outra pessoa depois

    Uma pessoa que não sabe inglês tem um baita de um problema: acesso a informação mais atual sobre vários assuntos é escasso, leitura de traduções que nunca serão a mesma coisa que o original, conversar com pessoas de vários lugares do mundo (afinal, na maioria das vezes inglês é a língua a ser utilizada para se comunicar internacionalmente).

    Uma vez que esse problema está resolvido existe uma outra realidade: você se comunicando com outras pessoas, aprendendo, compartilhando, tendo maior liberdade ao viajar para certos países, ou então tendo acesso a conteúdo gratuito de super qualidade que pode te ajudar a mudar de vida.
    Acontece que da primeira realidade para essa segunda você já é uma pessoa diferente.

    Vida – Problema = Monotonia

    Quando resolvemos um problema, mudamos, ficamos mais experientes e aquilo deixa de ser problema.
    Quando você aprendeu a andar sua vida mudou, quando aprendeu a falar tudo mudou, a ler/escrever ainda mais.
    Provável que já tenha passado por maus bocados na vida e superado, na hora foi difícil mas foi necessário para te tornar mais forte.

    Agora quantas vezes você teve mudanças sem que houvesse problemas? você estava em casa e acordou, comeu, tomou banho, viu netflix e depois foi dormir. Nenhum problema, nada.

    Pra quê problemas

    Problemas existem para nos tornar mais próximos de quem realmente somos, enriquecer nossa vida.

    Um dia abri uma empresa, e tive vários tipos de problemas, resolvi vários mas no final fechei.
    Isso foi um fracasso?
    Se o foco for na empresa em si talvez seja, mas se o foco for em você mesmo e em como toda experiência te ajudou a crescer, então foi um total sucesso!

    Isso porque problemas são oportunidades de crescimento.

    Olhe para trás e veja as oportunidades de crescimento que você aproveitou e qual bom é perceber como está hoje né?!

    Ao mesmo passo percebe as oportunidades de crescimento das quais vem fugindo e assim sofrendo por se negar a crescer, por continuar vendo essa oportunidade de crescimento como um "problema".

    Problema grande demais

    Já usou a expressão: "esse problema é GRANDE demais"?

    Se o problema é grande demais então por que uma vez que você resolve, resolvê-lo de novo é muito mais fácil?

    Se vemos o maior elefante do mundo, podemos dizer que ele é grande, porque comparamos com os outros e ele tá entre os maiores, é o maior. E assim ele fica.

    Mas com problemas é diferente. Classificamos como grande, difícil, impossível e tão logo aprendemos a resolvê-lo ele perde esse status.

    Lembre agora de um problema GRANDE que teve e hoje nem é mais problema para você.

    (esperando…)

    Talvez seja até difícil né, porque você não classifica mais como problema. Saber ler, comprar passagem de avião, usar gps, comprar uma roupa, ter crédito no celular…

    Bobagem isso, certo? Mas um dia não foi, um dia você chamou de problema e dos grandes. Mas se agora ele parece pequeno como um grão de areia eu te pergunto:
    O problema era grande ou você era pequeno(a)?

    Problema não é o problema, problema é oportunidade de crescimento e problema mesmo é não ir em frente e crescer.

  • Como é a realidade?

    Como é a realidade?

    Como é a realidade?
    é possível saber?
    vou receber a resposta por algum de meus sentidos
    então é confiável?

    Pensemos num computador
    ele já pode ver e ouvir, duas formas de captar informação que humanos também tem
    seria interessante se de repente um computador tomasse consciência

    ele saberia que pode ver
    ver as pessoas, as plantas, olhar no espelho e ver um "eu"
    ele saberia que pode ouvir
    ouvir os animais, música, a si mesmo

    seria interessante
    sabendo que como ele vê e ouve foi uma criação humana
    uma forma diferente de enxergar informacão
    informacão processada a partir de dados
    dados que em sua forma bruta são zeros e uns
    zeros e uns que são interpretacão de impulsos elétricos
    impulsos elétricos que são o que são
    energia

    energia que nem forma definida tem
    e ainda assim
    moldada, moldada e moldada
    eletricidade, zeros e uns, dados, informações
    imagens, sons, cheiros, gostos, formas

    e agora o computador e o humano se questionam
    Como é a realidade?
    é possível saber?

  • Como utilizo pnl e hipnose hoje

    Como utilizo pnl e hipnose hoje

    É muito comum buscar por pnl e hipnose na internet e achar vídeos de pessoas explicando conceitos ou aplicando em outras pessoas, mas e elas mesmas como utilizam? afinal se hipnose e pnl é tão bom deveriam aplicar em si mesmas, certo? bom, hoje quero falar um pouco sobre como venho utilizando.

    Interessante parar pra pensar nisso. Já faz um tempo que não estudo, pratico nem me envolvo nos grupos. Será que tudo que aprendi foi por água abaixo?

    Metamodelo, Estado de não saber e literalidade

    Algo que faço naturalmente é questionar meu diálogo interno.
    Isso mesmo. Estou sempre atento ao que falo internamente e constantemente questiono essa voz interior a fim de saber se o que ela diz vai me ajudar ou não.
    Ah, faço o mesmo com as pessoas (geralmente conhecidos meus).
    Faço vários questionamentos a fim de que percebam o que falam.

    Esses questionamentos consigo fazer, acredito eu, por conta de três fatores: Metamodelo, estado de não saber e literalidade.

    Metamodelo me ajuda a questionar tudo o que é dito.
    (tudo mesmo? tá, talvez ele falhe as vezes, ou será que eu não sou tão bom utilizando-o?)
    (como especificamente ele me ajuda a questionar?)
    (como eu sei que me ajuda?)

    E apenas aprender metamodelo não seria suficiente.
    De que adianta você aprender e no dia a dia esquecer de tudo ou mesmo ficar em dúvida de qual pergunta fazer?

    Entra em cena o estado de não saber.
    Realmente me ponho num estado de não saber, misturado com sentido literal das coisas:
    – Cara, hoje o dia está louco!
    – Como assim, que que ele tá aprontando?

    faço isso de forma genuína. Em algum momento me toquei de que realmente não sei sobre o que o outro está falando. Só ele sabe o que está vendo, ouvindo na própria mente e sentindo em si mesmo.

    Palavras são uma codificação para tudo isso e quando chegam a mim vou criar minha interpretação ouvindo, vendo e sentindo do meu jeito e… a chance de ser exatamente igual a experiência do outro me parece ser remota, ainda mais se a pessoa utiliza palavras distantes da experiência dos sentidos.

    Sentidos

    Sentidos… isso nos leva a outro ponto que utilizo muito.
    Sentidos são por onde captamos informação da realidade, sendo assim dou maior valor para eles (S2 sentidos).

    Quando avalio algo penso na relação com os sentidos, exemplo:
    "Amei essa comida.
    como estão as cores dela? e o tamanho? (visão)
    será que o peso tem relação, textura, consistência quando mordo? é quente, quanto? seca ou molhada e quanto? (cinestesia)
    e esse cheiro, lembra o quê? (cinestesia/olfato)

    É incrível o quanto aprendemos do mundo fazendo perguntas a nível profundo como é esse dos sentidos. Você se aproxima do entendimento de como se relaciona com a realidade.

    Realidade

    Realidade, que será isso hein? bom, não sei dizer mas uma coisa já experienciei bastante na vida e ficou mais perceptível, como diz o título de um famoso livro de hipnose: A realidade é plástica.
    E sendo plástica me faz saber que posso alterar como as coisas são vistas.

    Uma pessoa está prestes a chorar porque perdeu num jogo, ela pode perceber que a perda a fez aprender algo novo sobre si mesma e se sentir feliz pelo auto conhecimento, ou qualquer outra coisa.

    Saber que a percepção da realidade pode ser alterada é, por si só, libertador. Saber hipnose e pnl o suficiente para colocar essas mudanças em práticas é a realização da liberdade rsrsrs. E com essa possibilidade de alteração de realidade resta saber para que direção vamos guiar essa percepção, seja do outro ou nossa. Precisamos saber que resultado queremos alcançar, quais são nossos objetivos.

    Objetivos/Resultados

    Humm, chegamos no último ponto que vou falar hoje: Resultados.
    Logo me vem a mente os cursos/vídeos/livros de pnl ensinando formas de construir objetivos para alcançar resultados: SMART é a técnica principal que me vem.

    De verdade aplico SMART mas não do jeito mecânico que é ensinado.
    O que faço é criar uma história de como o futuro será. Nessa história me vejo como desejo estar, no dia a dia, o que está acontecendo, viajo mesmo, como num sonho.

    Uma vez que gostei do que vi, crio um Projeto a fim de ter como resultado a história que sonhei.
    Projeto tem data de início e fim. Tem recursos necessários para ser realizado, escopo fechado bem definido. Dessa forma não perco tempo com supérfluos.

    Pra mim não faz sentido querer "aprender a tocar violão". O que faria é sonhar o que realmente desejo: Tocar "Noite feliz" no natal desse ano e imagino toda a família reunida cantando enquanto estou sentado como o violão no colo sorrindo olhando a todos enquanto toco com firmeza cada acorde para que ao final da música todos aplaudam felizes.
    Daí inicio o projeto para aprender essa música em específico e no caminho vou estar "aprendendo violão".

    Aprendizado contínuo

    parafraseando Einstein (a internet diz que foi ele quem disse): "biiicho, quando tua cabeça se abre para algo novo, num volta ao estado anterior nem a pau"

    E é bem por aí mesmo, ao menos quando se entende verdadeiramente PNL e Hipnose. Uma vez que você já entendeu e incorporou esses conhecimentos, sua utilização acontece mesmo sem que você perceba. Talvez eu esteja utilizando a tal da "linguagem hipnótica" agora mesmo e venha a perceber no mesmo momento em que você percebe sua voz interior lendo esse texto e toma consciência da altura com que lê internamente, o ritmo, o tom da voz (é a sua, a minha ou criou uma que acha que seria a minha?) enfim, não sei, só sei que sou grato a todo esse conhecimento, todas as pessoas que me ajudaram a aprendê-lo e fizeram parte das experiências que tive.

    Sigo utilizando o que aprendi e mesmo longe de tudo e todos, de algum modo, continuo sim aprendendo.

  • Livro Mente Iluminada – resumo

    Livro Mente Iluminada – resumo

    Introdução

    Buda nos apresenta o treinamento da mente como uma sequência de estágios de desenvolvimento em uma série de versos conhecida como o Sutra Anapanasati.

    Mais ou menos 800 anos atrás, o mongo indiano Asanga identificou 9 estágios distintos no processo de desenvolvimento da concentração.

    Mais ou menos 400 anos atrás, Kamalasila, com base nos ensinamentos de Asanga, elaborou os Estágios da Meditação divido em três partes

    Do processo até a iluminação

    Samatha

    Atenção estável sem esforço (samadhi)
    mindfullness (sati)
    alegria
    tranquilidade
    equanimidade

    Vipassana

    insight sobre a verdadeira natureza da realidade que transforma radicalmente nosso entendimento sobre nós mesmos e nosso relacionamento com o mundo

    Os dez estágios e quatro marcos

    O meditador Noviço

    Estágio um: Estabelecendo a prática

    Estágio dois: Atenção interrompida e ultrapassando a mente andarilha

    Estágio três: Atenção estendida e ultrapassando o Esquecimento

    Marco Um: Atenção contínua ao objeto de meditação

    O meditador habilidoso

    Estágio Quatro: Atenção contínua e ultrapassando distração grosseira e forte “moleza” (dullness)

    Estágio Cinco: Ultrapassando moleza sutil e aumentando Mindfulness

    Estágio Seis: vencendo distração sutil

    Marco Dois: Sustentando foco exclusivo de atenção

    A transição

    Estágio Sete: Atenção exclusiva e Unificação da mente

    Marco Três: Estabilidade da atenção sem esforço

    O meditador adepto

    Estágio Oito: Flexibilidade mental e pacificação dos sentidos

    Estágio Nove: Flexibilidade mental e física e acalmar a intensidade de alegria meditativa

    Estágio Dez: Tranquilidade e equanimidade

    Marco Quatro: Persistência das qualidades mentais de um adepto

    A mente destreinada

    modelo de mente destreinada
    modelo de mente destreinada

    A mente destreinada passa por estes estágios acima.
    Na meditação pode-se focar na respiração (objeto de atenção). Após um tempo um pensamento surge (distração) até que você esquece da respiração (esquecimento) e vai de um pensamento a outro (mente-andarilha) até perceber e voltar para o objeto de atenção.

  • Um diagrama sobre comunicação

    Um diagrama sobre comunicação

    Ler o livro do vô Bandler introduzindo PNL (link da amazon) reavivou alguns pensamentos sobre modelo de comunicação, assunto essencial e ao mesmo tempo deixado de lado, e abaixo deixo um modelo de comunicação entre uma pessoa e um possível conhecedor de pnl.

    Um modelo de comunicação

    Recebendo Informação

    Simplificando, quando alguém fala conosco a as ondas sonoras, que chegam em padrões específicos que encontramos no português (vulgo palavras rsrsrs), entram pelos nossos ouvidos e são codificadas e enviadas para nosso cérebro identificar o que são (palavras, grunhidos, choro…).

    Filtros

    Dependendo das nossas experiências, podemos dar ênfase a uma parte do que foi ouvido, ignorar outra ou até mesmo entender de forma errada a que a pessoa que falou tinha intenção

    Representação Interna

    Tudo isso gera representações (imagens, sons, sensações) internas.
    Se a pessoa fala para você “O cachorro passou por mim e latiu”, você pode imaginar um puddle branco enquanto outra pessoa imaginou um pit bull marrom (imagem criada) e o latido pra um era mais agudo e baixo em relação ao outro (som criado).
    Em nenhum momento foi falado como era o cachorro ou o latido e mesmo assim você tem a capacidade de “alucinar” o animal e o som que ele faz na sua cabeça e a forma como você “alucina” vai ditar como você se sente e quais comportamentos tomará.

    Enviando Informação

    Aqui é o caminho de volta. Uma vez que pensamos essa informação passa pelos filtros até saírem em forma de palavras as quais a pessoa receberá como já foi falado acima.

    Quando se entende alguns modelos de linguagem, como Metamodelo por exemplo, é possível extrair o máximo das representações da outra pessoa, chegando o mais próximo do que ela realmente está pensando e tornando mais “controlável” o processo de mudança.

    Esse foi um resumo super resumido.
    Dúvidas é só perguntar abaixo

  • Pondo o sino no Gato

    Pondo o sino no Gato

    Os Ratos, certa vez, fizeram uma reunião para criarem um plano a fim de libertá-los de seu inimigo, o Gato. Eles queriam pelo menos encontrar uma forma de saber quando o bicho estava vindo, assim poderiam ter tempo de correr.
    De fato, alguma coisa tinha que ser feita, já que eles viviam em tão constante medo das garras do inimigo que mal ousavam sair de suas tocas fosse dia ou noite.

    Muitos planos foram discutidos, mas nenhum deles era bom o suficiente.
    Até que um Rato Jovem levantou-se e disse:

    “Eu tenho um plano que parece simples, mas eu sei que resolverá nosso problema!
    Tudo que temos que fazer é colocar um sino em volta do pescoço do Gato. Quando nós ouvirmos o sino tocando, saberemos imediatamente que nosso inimigo está vindo.”

    Todos os Ratos ficaram surpresos por não terem pensado nesse plano antes. Mas, no meio da comemoração, um Rato Ancião entra em cena:

    “Eu diria que o plano do Jovem Rato é muito bom. Mas deixem-me fazer uma pergunta: “Quem vai colocar o sino no Gato?”

    Uma coisa é dizer o que deveria ser feito, outra totalmente diferente é fazê-la.

  • Sempre com você

    Brilhando no céu
    as estrelas cantavam
    dançando ao som
    das ondas do rio

    Elas iluminavam seu rosto
    e eu, via paz em você
    fez meu corpo tremer

    Pensei,
    “que sentimento bom ela me faz sentir”
    e deixei fluir
    deixei fluir…

    Você me ensinou o que é viver
    estar presente no agora
    encontrar o equilíbrio entre Ter e Ser

    Sou um pássaro livre
    que pode ir aonde quiser
    e escolhi ir

    Ir sempre com você
    sempre com você

  • F**kin’ Perfect

    Acordo em mais um dia de quarentena e parece que estou vivendo o mesmo dia repetidas vezes.
    Esfrego os olhos que vão de encontro ao violão pendurado na parede. Agora em minha mão, deslizo o zíper e puxo o instrumento de dentro.

    Sentado na cadeira de madeira da varanda, com o violão no colo busco músicas em um site pelo celular. Toco 3 doors down que me faz lembrar de nickelback que me faz pensar em quando era adolescente assistindo Top 10 na MTV e então busco por P!nk.

    Toca P!nk!

    Canto “Just give me a reason” e ali entre as recomendadas vi uma daqueles tempos: Fuckin Perfect.
    Confesso que não sabia a letra por completo, o refrão sim, e por ali dava pra ter noção do que se tratava. Cantando, cheguei no refrão que em português fica:

    Pretty pretty please
    Don’t you ever ever feel
    Like you’re less than fucking perfect
    Pretty pretty please
    If you ever ever feel
    Like you’re nothing
    You’re fucking perfect, to me

    Querido(a), querido(a), por favor
    Nunca se sinta
    Como se fosse menos que f*da pra c*ralho
    Querido(a), querido(a), por favor
    Se você um dia sentir
    Que você não é nada
    Você é perfeito(a) pra c*ralho, pra mim

    Letra bem forte, ainda mais com violino, teclado e tudo mais de fundo na música original.
    E eu ali tocando as cifras e lendo a letra tudo pelo site de música e chego na parte que me impressionou pelo uso das palavras:

    You’re so mean
    When you talk, about yourself
    You’re wrong, change the voices
    In your head
    Make them like you instead

    Você é tão mau
    Quando fala, sobre si mesmo(a)
    Você está errado(a), mude as vozes
    Na sua cabeça
    Faça-as gostarem de você agora

    Quantas vezes você já falou mal de si mesmo em sua cabeça?

    Vozes na cabeça

    Em PNL aprendemos sobre sistemas representacionais e uma das representações que temos é a de sons. Conseguimos “emular” em nossas cabeças músicas, barulhos e… vozes.

    E Pink reconhece isso e traz a tona na música pondo um aditivo muito bonito: uma forma de lidar com suas vozes internas que fazem mal.

    “Mude as vozes na sua cabeça
    Faça-as gostarem de você agora”

    É o que diz a letra exemplificando algo que eu e você pode fazer: mudar as representações que fazemos dentro de nossa cabeça.

    Pretty pretty please

    Continuei cantando até parar e fazer as coisas do dia e o refrão ficou tocando na minha cabeça o dia inteiro de tempos em tempos.
    “pretty pretty pleeeease…”
    E eu deixei pois era um lembrete de escrever esse post rsrs.

    Toquei violão, tive um insight e escrevi esse post.
    Uma boa voz na minha cabeça me diz que não foi só mais uma quarta de quarentena 🙂

  • Transformação por conteúdo

    Era véspera de ano novo e Jorge olhava esperançoso para o 2014 que vinha.
    Da sacada de sua casa ouvia os fogos de artifício trazendo a notícia: “Esse ano as coisas serão diferentes, tudo vai melhorar”.
    Acreditava que alguma coisa, uma força se faria presente e faria as mudanças.

    Com brilho nos olhos esse lindo sentimento só aumentava.

    Tinha sido assim em 2013, 2012 e nos anos anteriores e, quer saber como foi 2014?

    Mais um ano se inicia

    Jorge leu as notícias sobre política e se enfureceu com toda corrupção, chateou-se com seu trabalho que era muitas vezes humilhante e entristeceu-se com toda a maldade no mundo.

    Por que os espertinhos, os malandros e corruptos se dão melhor? Eu estudo tanto, faço tudo certinho e nada de bom me acontece? – Eram alguns dos pensamentos que vinham em sua mente.

    Ponto de inflexão

    Um dia assistiu um filme: Jerry Macguire, e algo o tocou. Viu-se numa postura totalmente diferente da do personagem e passou a questionar seus pensamentos e comportamentos.

    Outro dia viu leu sobre a história de vida de Steve Jobs – detalhes encontrado em sua biografia -, então leu sobre Elon Musk, Gandhi, um cara que fora frentista e agora era dono de posto, outro que morava nas ruas e agora era juiz.

    Algo começou a contagiá-lo, sabia que tinha algo ali após ouvir tantas histórias transformadoras, tinha uma espécie de sabedoria que se mostrava sem aparecer, que se fazia ouvir em silêncio e que o fazia se sentir diferente sem nem mesmo tocá-lo.

    Então quer dizer que o dono da KFC, o carinha do Mcdonalds, a própria escritora de Harry Potter conseguiram sucesso bem mais velhos arregaçando a manga?

    Algo está diferente

    Sua postura ficou ereta, cabeça levantada olhando para seu futuro com os pés no presente. Leu livros viu mais filmes como “A vida é bela”, “Questão de Tempo”, “Forrest Gump”, “Comer, Rezar e Amar”, “Como eu era antes de você”, a lista continuava.

    Lia menos sobre coisas ruins fora de seu círculo de ação e trocou suas reclamações por novas ações.

    Chorou com o início de Up, Altas Aventuras e transformou-se junto com Simba em Rei Leão.
    Riu com a simplicidade de Mr. Bean e ainda mais com o Sid em A Era do Gelo.

    Quando algo de ruim acontecia, e não eram poucas como, já não praguejava ou procurava os culpados, ele se perguntava “Isso é algo sobre o qual posso tomar uma ação? se não, vida que segue e se sim, o que posso fazer para conseguir o que quero?

    Transformado

    E dessa forma, em algum momento de sua história ele percebeu que era diferente. Pensava diferente, sentia novos sentimentos que o impulsionavam em direção aos seus objetivos fazendo-o agir.

    Tantas pessoas fazendo o bem no mundo, dando a volta por cima, dando duro com honestidade, colhendo os frutos de uma vida com sentido. – Eram alguns dos pensamentos que vinham em sua mente.

    Em algum ponto de sua jornada ele percebeu que aquela força que faria as coisas mudarem, vinha de dentro de si.